quarta-feira, 15 de setembro de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Nem tudo está perdido
Guilherme Bouças, com o slogan:
'Chega de malas, vote em Bouças.'
Grito de guerra do candidato Lingüiça, lá de Cotia (SP).
'Lingüiça Neles!'
Em Descalvado (AL), tem um candidata chamada Dinha cujo slogan é:
'Tudo Pela Dinha.'
Em Carmo do Rio Claro, tem um candidato chamado Gê.
'Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.'
Em Hidrolândia (GO), tem um candidato chamado Pé.
'Não vote sentado, vote em Pé.'
E em Piraí do Sul tem um gay chamado Lady Zu.
'Aquele que dá o que promete..'
A cearense chamada Debora Soft, stripper e estrela de show de sexo explícito. Slogan:
'Vote com prazer!'
Candidato a prefeito de Aracati (CE):
'Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.'
Em Mogi das Cruzes (SP), tem um candidato chamado Defunto:
'Vote em Defunto, porque político bom é político morto!'
É..nem tudo está perdido.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Nada se cria, tudo se copia OU Ideias iguais em cabeças diferentes
A máxima de Lavoisier modificada tornou-se uma espécie de mantra do mundo atual. No que se refere a criatividade, inovação e afins, é bom tomar bastante cuidado antes de assumir uma ideia como sua. Talvez tenha sido sempre assim, e certamente temos casos famosos de ideias sendo desenvolvidas ao mesmo tempo em continentes diferentes, ou ideias praticamente iguais às de Leonardo da Vinci que, não as tendo publicado, perdeu as patentes. A diferença é que agora temos muitos mil anos de ideias no nosso grande banco de dados e, para o bem e para o mal, muito mais acesso a elas.
O estúdio de design holandês DUS Architects propaga ao mundo seu quiosque feito com guarda-chuvas. Apesar de não estar explícito, tudo sugere que eles tomaram a ideia como original. O que, dependendo das "referências" que andaram olhando, pode até ser verdade. Para eles, não para mim.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Trabalho Felicidade Música
Os prazeres e desprazeres do trabalho. Nesse livro, o suíço Alain de Botton fala do prazer que pode haver nos ofícios mais simples e cotidianos. Como disse um amigo que leu o mesmo livro (e muitos outros desse autor), de Botton consegue fazer a vida parecer menos cruel ao mostrar como a felicidade pode estar presente nos trabalhos aparentemente mais triviais. Apesar de concordar com o suíço, confesso que muitas vezes é difícil identificar sinais de felicidade em garis que não sejam o Sorriso (famoso e agora coleguinha de palco da Madonna) ou em contadores que não sejam bem pagos. Mas isso, claro, não quer dizer que ela não esteja ali.
Certo é que a felicidade nem sempre se expressa por sorrisos (na verdade, sorrisos quase nunca são felicidade). A Música tem exemplos maravilhosos daquela felicidade sincera, visceral, uma felicidade completamente associada ao ofício, tão verdadeira que contagia. Compartilho alguns exemplos com vocês:
Paul McCartney em Oh, Darling! (famoso grito u-huuu aos 2:22)
Ray Charles em Joy Ride (vários momentos de 'pure joy')
Burt Bacharach nesta performance de Say a little prayer, com Dionne Warwick (aos 4:00, Bacharach flutua)
Vida de músico é dura e só vale a pena se você conseguir, vez em quando que seja, sentir aquela conexão com a alma chamada de felicidade. De certa forma, isso vale pra qualquer profissão.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
"Nem sempre"
I made a video of me singing one of my songs.
Sorry about the quality. I only had my sister's digital @ the moment.
Cheers!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
The Capsule
A fantastic experience of travelling without leaving your place.
They liked it.
A home version of their favourite Disney toy.
It was expensive to produce, but they swallowed my argumentation with child’s eyes.
Being inside a capsule had never been so pleasant.
The machine was an ode to the new world. Pure poetry.
Once inside it, they could feel the breeze as it comes through an open window.
They could also feel the vibration in their feet, even stronger when the chosen option was “By train”. The 3D images made the rest and the capsule was ready to be announced in a TV spot.
They started buying it.
I equipped my car with food and music before parking on the edge of my highway.
I stayed there for a long time, as the radio brought the news.
The huge success of the capsule was longing to have an effect on my road.
Only when my beard was asking for a shave, the traffic started to cease.
Excited, I watched the cars vanish slowly from my view.
What a movie! I ate all the popcorn.
After a deep sleep, my vehicle was awake again.
From the bushes, back on the road.
The sun was evil, the wind was salvation.
I became rich.
And that fragment of nothing was now only mine.
The line
Curious faces behind fast windows.
They were certainly asking the same question about that lonely man.
In the night. On the path. Very close to the cars.
Among pieces of metal, plastic and lives, someone standing still and looking down.
It was me, useless, trying to understand death.