sexta-feira, 12 de março de 2010

Trabalho Felicidade Música









Os prazeres e desprazeres do trabalho. Nesse livro, o suíço Alain de Botton fala do prazer que pode haver nos ofícios mais simples e cotidianos. Como disse um amigo que leu o mesmo livro (e muitos outros desse autor), de Botton consegue fazer a vida parecer menos cruel ao mostrar como a felicidade pode estar presente nos trabalhos aparentemente mais triviais. Apesar de concordar com o suíço, confesso que muitas vezes é difícil identificar sinais de felicidade em garis que não sejam o Sorriso (famoso e agora coleguinha de palco da Madonna) ou em contadores que não sejam bem pagos. Mas isso, claro, não quer dizer que ela não esteja ali.

Certo é que a felicidade nem sempre se expressa por sorrisos (na verdade, sorrisos quase nunca são felicidade). A Música tem exemplos maravilhosos daquela felicidade sincera, visceral, uma felicidade completamente associada ao ofício, tão verdadeira que contagia. Compartilho alguns exemplos com vocês:

Paul McCartney em Oh, Darling! (famoso grito u-huuu aos 2:22)

Ray Charles em Joy Ride (vários momentos de 'pure joy')

Burt Bacharach nesta performance de Say a little prayer, com Dionne Warwick (aos 4:00, Bacharach flutua)

Vida de músico é dura e só vale a pena se você conseguir, vez em quando que seja, sentir aquela conexão com a alma chamada de felicidade. De certa forma, isso vale pra qualquer profissão.

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